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Maio Amarelo: um mês de alerta, reflexão e exercício de civilidade

O mês de maio é de alerta para o trânsito mundial. O Movimento Maio Amarelo vem ganhando força nos últimos anos no Brasil e se transformando num período em que se provoca a sociedade a repensar seus hábitos no trânsito – não só como motorista, mas também como pedestre, passageiro e ciclista, afinal, todos são o trânsito. O Maio Amarelo quer, acima de tudo, chamar a atenção para os altos índices de mortos e mutilados no trânsito, especialmente no Brasil, onde as vítimas superam os 50 mil mortos e 500 mil mutilados por ano.

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É um movimento de todos, poder público e sociedade, não apenas uma campanha. E este ano o enfoque é a consequência das escolhas de cada um no trânsito. #MinhaEscolhaFazaDiferença é o mote. “Beber e dirigir não é acidente. É escolha. Atender o celular ao volante não é acidente. É escolha. Excesso de velocidade não é acidente. É escolha”, são algumas das mensagens criadas para a versão 2017. E para marcar o mês da consciência sobre a violência no trânsito, a partir da quarta-feira (3/5), a CTTU começa a notificar algumas infrações pelas câmeras de videomonitoramento, especialmente as que afetam diretamente a circulação e a segurança do pedestre, o mais menosprezado na hierarquia do trânsito brasileiro.

Antes que os defensores do discurso fácil da indústria das multas tomem fôlego, é importante destacar que a medida é prevista desde 2015, na Resolução 532 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), já adotada em cidades como Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Dez das 124 câmeras utilizadas pelo órgão para o monitoramento da circulação no Recife estão legalmente aptas a registrar as infrações. Na verdade, a fiscalização será feita por agentes da Central de Operações de Trânsito (COT) da CTTU, que funciona 24 horas. Na prática, as câmeras serão os olhos dos fiscais do trânsito. Por elas, os agentes estarão vendo as possíveis infrações e multando os motoristas.

Infelizmente, muitas pessoas só respeitam a legislação quando o agente está presente ou quando há o risco de ser multado. E não conseguimos estar em todos os lugares. Por isso decidimos adotar as câmeras. Queremos evitar acidentes e melhorar a circulação, sem dúvida, mas nosso alvo principal é o pedestre. Queremos protegê-lo. Quando um carro para ou estaciona sobre a calçada, por exemplo, ele força o pedestre a ir para a rua, a se expor, à insegurança”,

Taciana Ferreira, presidente da CTTU

Fonte: Jornal do Commercio – uol

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