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O capacete é um item de segurança extremamente importante e obrigatório para utilizar motocicletas como meio de transporte. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) na frota do Brasil existem mais de 28 milhões de motocicletas ou motonetas. Então, é seguro afirmar que existe ao menos essa mesma quantidade de capacetes no país.

De acordo com estudos feitos pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), a chance de uma pessoa morrer em um acidente de moto é 20 vezes maior do que quem está dentro de um carro, e se ela estiver sem o capacete, passa para 60 vezes – o que comprova a importância do item de segurança para salvar a vida dos pilotos.

Por isso, hoje vamos ver 7 dicas de dois profissionais, um especialista em medicina em tráfego e um consultor de vendas para uma boa compra de capacete.

Bruno Rodrigo Neves, consultor de vendas e desenvolvimento de produtos da Laquila, explica que existem alguns parâmetros que podem ser usados para escolher uma opção de capacete dentre tantas ofertas no mercado. São eles: Frequência e tipo de uso, segurança, tamanho, estilo e visibilidade.

1 – Frequência de uso

Existe o piloto que utiliza a moto apenas aos finais de semana ou nas férias e o que trabalha com o veículo do dia a dia. No caso do último, é importante que haja durabilidade combinada com custo-benefício.

No geral, os capacetes devem ser trocado a cada 3 anos de uso ou cinco anos de compra, mas é importante sempre observar alguns aspectos, como a qualidade do forro, da viseira e da cinta jugular.

De acordo com a associação de consumidores Proteste, o equipamento de segurança deve ser confortável, ter boa capacidade de respiração e absorver bem o suor. Por isso, o órgão indica capacete com forros removíveis, para facilitar a higienização frequente.

Dirceu Alves, médico e diretor de comunicação da Abramet, ressalta que se o capacete sofrer algum impacto ou queda, seja da moto ou da mão do condutor, deve ser substituído também.

“Qualquer trauma é capaz de fragilizar o capacete. Mesmo que não haja lesão aparente, como rachaduras, o dispositivo pode não distribuir a energia como esperado e aumentar o impacto direto, diminuindo a proteção contra traumas cranianos”, explica.

2 – Tipo de uso do capacete

É importante saber qual será o tipo de uso do capacete. Será usado para viagens em estadas ou durante o trabalho no dia a dia? Para rodas na cidade nos finais de semana ou diariamente?

Nas scooters, em geral é comum os pilotos optarem por capacete aberto, mas vale ressaltar que eles são os menos seguros, pois deixam o resto exposto.

“Os escamoteados, por exemplo, têm maior índice de uso por pilotos de motos custom e bigtrail, além de serem uma boa opção para quem trabalha com entregas. Por ter a face móvel, que pode ser levantada e abaixada com muita agilidade, a categoria facilita a comunicação. Um motoboy pode fazer entregas sem sequer tirar o equipamento da cabeça”, detalha o consultor de vendas e de desenvolvimento de produtos.

3 – Segurança

É importante sempre investir em um capacete com a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), seja ele nacional ou importado. O selo garante que ele venha com os padrões mínimos de qualidade e que o equipamento segue as determinadas pela legislação brasileira.

Além disso, é recomendado escolher uma viseira com pelo menos 2 milímetros de espessura, pois o componente mais grosso protege melhor o piloto em caso de uma pedrada, por exemplo, e diminui a possibilidade de riscos.

4 – Tamanho do capacete

O motociclista deve sempre escolher um modelo de capacete mais justo, alerta Bruno Rodrigues Neves. Isso porque com o tempo, o equipamento de segurança tende a se adaptar ao formato do rosto do condutor. Vale lembrar também, que ele não pode apertar a testa ou a parte superior da cabeça.

Ao experimentar o capacete, confira sempre se o mesmo permite o uso confortável de óculos de sol ou de grau. Caso o equipamento de segurança não possua viseira, o uso de óculos de proteção que permite a utilização simultânea de óculos comuns é obrigatório.

Alguns modelos contam com narigueiras, que devem ficar exatamente na altura do nariz. Caso ela fique um pouco para cima significa que está apertada; se ficar para baixo, está larga.

5 – Estilo

Existem modelos de capacetes para combinar com os diversos estilos de motos, seja ela custom, esportiva, street, nakes ou scooter. E o estilo não está apenas ligado ao aspecto estético, mas também à segurança.

“O vento contra é algo comum ao pilotar. O desenho do casco faz diferença, porque uma moto esportiva de 1000 cilindradas atinge uma velocidade maior do que uma custom – e mais rápido”, explica Neves.

Segundo a Proteste, os principais estilos de capacete são:

  • Capacete fechado ou integral – o mais popular entre os motociclistas e o que oferece mais segurança na condução e na estrada;
  • Off-road – utilizado normalmente em trilhas e cross. Esse modelo deve ser usado juntamente com óculos de proteção;
  • Híbrido – modelo em que a parte do queixo pode ser deslocada para cima;
  • Aberto – modelo que apesar de ser mais confortável no verão, não oferece proteção ao queixo (em um acidente, o maxilar do condutor pode ser completamente destruido).

6 – Visibilidade em dias frios e chuvosos

Um dos investimentos sugeridos pelo consultor de vendas para todos os perfis de motociclistas é a tecnologia chamada pinlock. Trata-se se uma película que se encaixa na viseira e prometa manutenção de 100% da visão em dias de frio, chuva ou neblina.

Mesmo com a diferença de temperatura a respiração do motociclista e o exterior, essa tecnologia garante que o capacete não embace.

7 – Garantia do capacete

O tempo de garantia do capacete oferecido pelo fabricante também é um item a ser considerado na hora de efetuar a compra. Quanto maior o tempo de cobertura do seguro, menor as chances do motociclista ter que arcar com alguma manutenção em caso de falhas.

Confira o artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

I – sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

II – transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

É infração gravíssima, com penalidade de multa e suspensão do direito de dirigir. Cabe ainda medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação.

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Fonte: AutoPapo

Escrito por: Larissa Scramin

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