O alarme automotivo é usado como forma de proteção ao veículo contra a ação de bandidos. Hoje no Brasil, são muitos os registros de furto ou roubo de veículos, principalmente de carros que não contam com o sistema de segurança. Por isso, todo o cuidado para evitar o roubo ou furto de veículos é indispensável, principalmente para aqueles que trabalham como motoristas profissionais e precisam do automóvel para trabalhar.
Mesmo com o investimento do policiamento nas zonas urbanas, onde o crime é mais recorrente, não fica descartado o cuidado que os proprietários de veículos precisam ter com o bem. Por isso, nessa matéria vamos apresentar alguns pontos do uso do alarme automotivo, medida que ajuda na prevenção de furtos e roubos.
O que são e como funcionam os alarmes automotivos
Tendo em vista os preocupantes números de violência no país, ao comprar um veículo, a primeira coisa a ser feita pelo proprietário é a instalação do alarme automotivo. O equipamento diminui o valor do seguro, e garante mais tranquilidade ao estacionar o veículo em algum lugar. Isso porque no dispositivo contém um conjunto de sensores que se conecta com uma sirene, que é acionada no momento em que algo diferente acontece com o veículo, seja no interior ou na parte externa.
No mercado, existem muitos modelos de alarmes, com funcionalidades e preços distintos. Portanto, fica a critério do condutor do veículo escolher qual é o mais eficaz. Confira abaixo, alguns tipos de alarmes automotivos que você pode encontrar no mercado hoje.
Perimétricos
O alarme perimétrico é o tipo mais comum de alarme automotivo. Ele ativa um aviso sonoro quando alguém tenta, indevidamente, abrir as portas dianteiras ou traseiras do automóvel. Porém, quando se abre o capô ou porta-malas, nem sempre este dispositivo é acionado. Sendo assim, esse não é o tipo de alarme mais indicado se você mora ou frequenta muito uma região de risco, com alto índice de roubos e furtos de veículos.
Volumétricos
Esse tipo de alarme avisa quando acontece uma movimentação dentro do carro. O alarme volumétrico conta com sensores ultrassônicos que monitoram a movimentação e os sons dentro do veículo. Sendo assim, se algum bandido quebrar o vidro do veículo, o sensor será acionado e o alarme sonoro disparado.
Sensor de movimento adaptado
Em geral, os veículos já vem, direto de fábrica, com o acelerômetro. Esse equipamento capta todos os movimentos do veículo, como por exemplo, de aceleração e inclinação. Quando o acelerômetro é integrado ao alarme, ele é acionado em caso de o veículo ser roubado por meio de reboque ou guincho, mesmo que nenhuma porta ou janela tenha sido aberta.
Bloqueador de freios e parte elétrica
Esse é um dos mais antigos tipos de alarme automotivo do mercado. Utilizando uma chave tetra, esse modelo ativa o sistema que desliga toda a parte elétrica do automóvel. Desse modo, se acaso um ladrão roubar o veículo e tentar fugir com ele, o freio trava as rodas, não permitindo a locomoção do automóvel.
Rastreador
O rastreador é o tipo mais eficiente dentre os alarmes, mas por conta de demandar o pagamento de mensalidade para a empresa que vigia o veículo 24h por dia, ele também e o modelo mais caro. Com o rastreador, caso você de falta do seu automóvel, basta fazer uma ligação para central de monitoramento e o veículo será desligado onde estiver, e a polícia será informada do ocorrido para que o carro seja encontrado.
Porém, é importante se atentar ao fato de que o travamento do veículo pelo controle remoto não é feito por meio de alarme automotivo. O travamento automático não configura nenhum tipo de alarme, por isso, na hora de verificar a lista de equipamento do veículo, observe a distinção entre o travamento remoto das portas e o alarme automotivo propriamente dito.
O que diz a legislação quanto ao uso de alarmes automotivos?
Segundo o art. 229 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) utilizar indevidamente o aparelho de alarme automotivo que produz som ou ruído de modo que perturbe o sossego publico, é considerado infração de natureza média, com multa e apreensão do veículo como penalidade.
Além disso, o artigo ainda impõem que sejam obedecidas as normas fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que por sua vez, na Resolução nº 37, estabelece normas de utilização de alarmes sonoros e outro acessórios de segurança contra roubos e furtos de automóveis.
O art. 1º dessa resolução afirma que é preciso reconhecer como “acessórios” os sistemas de segurança para automóveis, através do uso de bloqueio elétrico ou mecânico, ou pelo de dispositivo sonoro, os quais tem como objetivo dificultar o roubo ou furto do veículo. Porém, o artigo alerta que esses acessórios não podem comprometer o desempenho operacional e a segurança do automóvel.
No art. 2º afirma que o dispositivo sonoro não poderá produzir sons contínuos semelhantes aos utilizados pelos veículos de socorro e salvamento, como ambulância, bombeiros e polícia, por exemplo. E também não poderá emitir sons contínuos de advertência por um período superior a 1 minuto.
Portanto, escolha o tipo de alarme automotivo que seja melhor e mais eficaz para o seu automóvel e certifique que ele respeite as exigências impostas pelos CTB e CONTRAN.
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Fonte: Doutor multas
Escrito por: Larissa Scramin
