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Dicas de segurança para ultrapassagem de ciclistas

Com a entrada da nova Lei de trânsito, aumentou a gravidade da infração para condutores que deixam de reduzir a velocidade do veículo da forma que seja compatível com a segurança do trânsito ao fazer a ultrapassagem de ciclistas.

A infração que antes era grave com multa no valor de R$ 195,23, passou a ser gravíssima com multa no valor de R$ 293,47.

Segundo Eliane Pietsak, especialista em educação no trânsito, além de aumentar a gravidade da infração, é preciso educar urgente os motoristas e motociclistas para que tenham o cuidado necessário com os ciclistas. Além de que, qualquer imprudência da parte dos condutores dos veículos motorizados, pode resultar em um acidente.

“Num dia podemos estar em um veículo motorizado e no outro em uma bicicleta. Dessa forma, invertendo os papéis, seremos nós aqueles que podem sofrer com o descuido, imprudência e desrespeito de um condutor”, alega.

Por isso, o Cursos de Trânsito separou algumas dicas de como ultrapassar com segurança um ciclista no trânsito.

1,5m de distância

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é fundamental que os condutores respeitem a distância lateral de 1,5m ao fazer a ultrapassagem de um ciclista, e também, sempre dar a preferência e facilita a sua passagem em cruzamentos e conversões.

Bom senso

Não tem como o motorista descer do automóvel e medir com a régua a distância correta de 1,5m que deve distanciar o carro da bicicleta. Sendo assim, o bom senso é o melhor método para cumprir essa regra.

“Instintivamente todos sabem quando estão próximos demais de uma bicicleta ou de qualquer outro veículo, sem ainda desconsiderar a combinação dos fatores para aquela determinada situação”, declara a especialista.

Ainda segundo Elaine, conduzir um veículo perto demais de uma bicicleta é considerado uma ação imprudente, pois para colocar em risco a vida do ciclista não é necessário acontecer um choque, até mesmo aquelas “finas” que são tiradas podem levar a grandes tragédias.

Não dirigir com pressa ou estressado

O condutor que dirige com pressa, atrasado ou estressado pode favorecer o acontecimento de incidentes no trânsito. As pressões e tensões extras que o trânsito proporciona podem funcionar como a gota d’ água, afetando os padrões de comportamento do motorista, e podendo criar situações de risco e insegurança, tanto para ele quanto para os demais usuários. Por isso, manter a calma no trânsito é fundamental.

Respeitar e se colocar no lugar do ciclista

Como no cotidiano do trânsito cada pessoa tem necessidades e objetivos diferentes, é inevitável que os conflitos aconteçam. As necessidades e objetivos dos condutores de automóveis são diferentes dos motociclistas, ciclistas, motorista de transporte escolar, etc.

Além de que, os papeis que as pessoas assumem no trânsito não são fixos. Em certo momento o cidadão pode estar dirigindo um carro, mas depois pode estar conduzindo uma bicicleta. Dessa forma é muito importante que os motoristas de veículos maiores respeitem o espaço do ciclista e levem em conta a sua fragilidade. Se colocar no lugar do outro é a única maneira de entender e respeitar as necessidades e direitos dos demais.   

O respeito é o pilar dos relacionamentos, respeito pelas diferenças individuais, pelo direito dos outros, pela diversidade de opiniões, pelo ambiente e até mesmo por si próprio.

“Respeitar a distância de 1,5m e os demais direitos do ciclista mostra a ele que o condutor o respeita, e o aceita como parte integrante do todo, reconhecendo seu papel e importância no trânsito. Além disso, se houver respeito, haverá preservação da vida”, conclui Pietsak.

Estatísticas

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) fez uma análise do número de internações por acidentes de ciclistas nos últimos dez anos. O número de mortes de ciclistas nos últimos 10 anos foi de 13.718. Dessas mortes, 60% foram por atropelamento. As informações são do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), ambos pertencentes ao Ministério da Saúde

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Fonte: Portal do Trânsito

Escrito por: Larissa Scramin

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